quinta-feira, 26 de março de 2009

Aparelho ajuda plantas a pedir água pelo Twitter


É provável que você jamais tenha conversado com as plantas de sua casa, mas se elas pudessem falar, o que diriam? Pesquisadores do programa de telecomunicações interativas da Universidade de Nova York desenvolveram um aparelho que permite que as plantas informem seus donos pelo Twitter quando precisam de água, ou se estão sendo irrigadas demais.
"Obviamente as plantas não conseguem falar ou enviar mensagens pelo Twitter diretamente, de modo que precisamos ajudá-las nisso", diz Rob Faludi, co-criador do aparelho, chamado Botanicalls.
Ele é composto por sensores de umidade de terra que ficam conectados a uma placa de circuito. Os sensores medem o nível de umidade e transmitem a informação a um microcontrolador.
"O software tem ajustes que permitem determinar que tipo de planta está sendo acompanhada, e também as características da terra, porque tipos diferentes de terra têm diferentes características", disse Faludi.
O aparelho determina que níveis de umidade são baixos demais ou altos demais e transmite um sinal ao serviço de microblogs Twitter.
Kate Hartman, co-criadora do Botanicalls, diz que a linguagem usada nas mensagens do Twitter pode ser personalizada de forma a se adequar ao proprietário ou ao tipo de planta.
"Sempre há uma mensagem básica, do tipo 'estou com sede, por favor quero água'. Mas quando a necessidade se agrava, há uma mensagem de urgência", disse Hartman à Reuters.
Devido à divulgação viral, a planta de Hartman, "Pothos", tem mais de 2,3 mil seguidores no Twitter
A cada dia os seguidores recebem mensagens que os atualizam sobre o teor da umidade na terra da planta da cientista e sobre os cuidados que ela está recebendo.
"Sinto-me um pouco mais culpada se esqueço de regar Pothos, porque todo mundo sabe", ri a pesquisadora.
Até agora, Hartman e Faludi venderam quase 100 kits Botanicalls, ao preço de 99 dólares; o comprador precisa montar o kit com componentes básicos, o que segundo Faludi pode ser um desafio mas é compensa no final.


Fonte: Reuters - WASHINGTON

Quem paga a conta do mobile marketing?

Quem paga a conta do anúncio no celular: o anunciante, a operadora ou o próprio cliente? Esta questão se mostrou alvo de opiniões diversas, e dominou boa parte dos painéis e discussões da primeira manhã do Mobile Marketing Forum (MMA) para a América Latina, nesta quarta-feira, 25, em São Paulo. O evento termina nesta quinta, 26.Para Abel Reis, presidente da Agência Click, há um pensamento de mídia aberta contagiando anunciantes no Brasil no que diz respeito à gratuidade da mensagem veiculada nos sistemas móveis. "A mídia digital - e móvel - traz uma oportunidade de se pensar diferente; é preciso ter a iniciativa e oferecer algo que o consumidor pode pagar para ter acesso e participar de uma experiência", afirma Reis, completando que as marcas não são apenas estampas e não é preciso que se leve ao anunciante a obrigação de se pagar 100% do valor de entrega.Já Kleber Tolezani, CTO da agregadora PMovil (dona do serviço de ringtones e truetones Toing, entre outras), acredita que as ações de mobile marketing têm de gerar utilidade para o usuário e não apenas expor a marca. Para ele, o usuário brasileiro já paga caro demais pelo serviço para ter de pagar também por ações de marketing. Ele diz que o mobile tem de ser visto como um meio e "que não adianta fazer uma ação promocional e cobrar R$ 15 por ela". Para ele, o SMS tem de ser usado com inteligência, para que não se sofra o desgaste sofrido com o e-mail marketing.Em outro momento, Paulo Magno, da M1nd, ao apresentar suas soluções de transmissão de TV ao vivo pelo celular - cases com a TIM, em eventos como Carnaval carioca, XGames, SPFW e o TIM Festival de 2008 - destacou que o número de 4,3 milhões de usuários (no caso do TIM Festival) só foi atingido por se tratar de uma transmissão gratuita ao cliente bancada pela empresa. "A juventude que acessa a internet e que vai fazê-lo pelo celular não paga pelo conteúdo; o anunciante é que vai ter de pagar".MercadoMike Wehrs, presidente e CEO da Mobile Marketing Association (MMA), fez a abertura do evento, com uma mensagem de otimismo, ao lembrar que o setor, em nível global, não vem sendo impactado de forma negativa diante da atual crise econômica. Todas as palestras, painéis e discussões foram permeadas pela premissa de que o potencial e crescimento dos mercados emergentes dão muito fôlego ao segmento, que contabiliza 4,1 bilhões de receptores no mundo.Michael Becker, vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios da iLoop Mobile, dos Estados Unidos, mostrou cases recentes de ações de móbile marketing no mercado norte-americano, que mostrou em 2008 um crescimento de acesso de internet via celular de 27% - no Brasil, o índice estimado foi de 10%. De acordo com Becker, o desenvolvimento da modalidade passa necessariamente pela ampliação dos acessos móveis à web."Cerca de 70% das ligações para os serviços de atendimento ao consumidor são feitas inicialmente pelo celular. Esta é uma excelente oportunidade para armazenar os dados deste cliente e depois poder fazer seu follow-up", disse Becker.

Fonte: M&M

Projeto prevê alterações na Lei Rouanet

O novo projeto para a Lei Rouanet, que tem como objetivo alterar o atual modelo de financiamento para projetos culturais no Brasil, está desde o início desta semana disponibilizado no site do Ministério da Cultura onde ficará até 8 de maio para consultas. Após esse período, o texto será enviado ao Congresso Nacional onde o ministro titular da pasta, Juca Ferreira, espera obter sua aprovação ainda este ano. A principal crítica do ministro ao formato atual da lei é que, segundo ele, os incentivos estariam hoje restritos às grandes produções culturais e àquelas do eixo Rio-São Paulo. Citando cifras oficiais, Ferreira afirma que apenas 3% dos produtores culturais do País hoje são contemplados com os recursos.Segundo a proposta da nova lei, deverá haver um maior escalonamento nas faixas de isenção do imposto de renda. Em vez de 30% ou 100%, como ocorre hoje, essas faixas poderiam variar entre 60%, 70%, 80% ou 90%. Os critérios para a concessão da isenção serão estabelecidos por um conselho, composto por membros do governo e da sociedade.Outra novidade do projeto é a criação de do Vale Cultura no valor de R$ 50 mensais com os quais os cidadãos contemplados podem usar para assistir espetáculos culturais das mais variadas formas. Pelo texto que está no site do MinC, o governo daria renúncia fiscal de 30% do valor, enquanto a empresa pagaria 50% e o trabalhador os 20% restantes.

Fonte: M&M

quarta-feira, 25 de março de 2009

Coca e J&J lideram ranking de marcas

O índice Brand Power Index analisa as opiniões de executivos norte-americanos, apontando queda na reputação de Starbucks, Pepsi, Microsoft e General Motors

O índice Brand Power Index, da CoreBrand, que analisa 100 marcas para saber o grau de reputação e lembrança de cada uma, apontou a Coca-Cola na primeira colocação e a Johnson&Johnson em segundo, posições que elas têm mantido desde 2004. O estudo é feito junto a executivos de grandes corporações, em 49 segmentos da indústria.Neste período, as quedas mais marcantes foram de Pepsi, que saiu do 4º lugar em 2005 para o 18º em 2008 (o item que mais teria pesado é a familiaridade); Starbucks, que saiu do 10º em 2007 para o 14º em 2008; General Motors, que caiu do 30º em 2005 para 41º, muito por causa das últimas notícias sobre sua saúde financeira; e Microsoft, que saiu de 26º em 2005 para 54º no ano passado. A Apple está somente na 91ª posição, 37 lugares abaixo da rival.Além de Coca-Cola e Johnson&Johnson, o top 10 não mudou muito, garantindo espaço para marcas locais como Hershey, sopa Campbell e cartões Hallmark. A Kellogg, na décima posição, foi a única a entrar no top ten.


Fonte: Da AdAge.